O Impecável
"Um homem que dorme tem em círculo à sua volta o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. Consulta-os instintivamente ao acordar, e neles lê num segundo o ponto da terra que ocupa, o tempo que decorreu até ao seu despertar; mas as respectivas linhas podem misturar-se, quebrar-se." Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido



Os Impecáveis









Blogues obrigatórios

A arte da fuga
Adufe
Almocreve das Petas
Blasfémias
Bloguitica
Casa dos Comuns
Causa Nossa
Cum grano salis
Grande Loja do Queijo Limiano
Impostos?
Irreflexões
Muito à frente
O Acidental
O Insurgente
O Jansenista
Peço a Palavra
República Digital
Tabacaria
Tugir
Uma Campanha Alegre


Leituras recentes

Aumento de impostos/aumento de receitas?
Petróleo e expectativas...
Brutal: Xangai, o colosso da Fórmula 1
O Nacional Porreirismo
Ronald Reagan: Um (esquecido) Herói do Nosso Tempo
A extinção dos benefícios fiscais em números: PPR'...
Voto electrónico...
Andar de cavalo vs. Andar a cavalo
Colocações de professores - o dia seguinte...
Exmos. Governantes...



Arquivos

09/01/2004 - 10/01/2004
10/01/2004 - 11/01/2004
11/01/2004 - 12/01/2004
12/01/2004 - 01/01/2005
01/01/2005 - 02/01/2005
02/01/2005 - 03/01/2005
03/01/2005 - 04/01/2005
04/01/2005 - 05/01/2005
05/01/2005 - 06/01/2005
06/01/2005 - 07/01/2005
07/01/2005 - 08/01/2005
08/01/2005 - 09/01/2005
09/01/2005 - 10/01/2005
10/01/2005 - 11/01/2005
11/01/2005 - 12/01/2005
01/01/2006 - 02/01/2006
02/01/2007 - 03/01/2007


Contacto



Technorati search


Site Meter

on-line

|


quinta-feira, setembro 30, 2004

Mais verdades fáceis...


Em resposta ao Irreflexões, aqui vão mais umas verdades:

1) Será que, perante os dados que nos são fornecidos, há uma tendência automática para os níveis desejáveis de pleno emprego? Não creio. O Estado está dotado de instrumentos para, moderadamente, corrigir os efeitos indesejáveis da inflação e do desemprego;

2) O conhecimento da realidade traduzida pela Curva de Laffer assenta, porém, em pressupostos diversos: o ideal seria que o Estado nem sequer interviesse na economia. Ou seja, o mercado que se baste a si mesmo.

3) Sendo assim, estarão os XIV/XV Governos Constitucionais a agir no pressuposto que o Estado deve deixar os mecanismos do mercado funcionar, apontando para uma corrente denominada supply-side? Aparentemente, a resposta parece indicar que sim, mas um estudo mais aprofundado da questão permite concluir que estamos enganados.

Sem gráficos ou artifícios matemáticos, vejamos. A supply-side theory sustenta que a única forma de permitir que a economia cresça é através da confiança dos mecanismos do mercado por via:
a) Da redução dos impostos sobre o rendimento (empresarial e individual) - realmente o rendimento empresarial é tributado a uma taxa inferior, mas o individual, marginalmente, sofreu um agravamento fiscal - a somar (1) à perda do poder de compra, em virtude do congelamennto dos salários da função pública (não sejamos ingénuos, uma grande fatia do país está à sombra da função pública), (2) ao aumento da taxa normal de IVA de 17% para 19%, (3) à reforma e alargamento da base tributável (em virtude da actualização dos valores) em sede de Impostos sobre o Património, etc... etc...
b) Da consequente redução da despesa - demagogia para os nossos ouvidos, meus caros leitores. Terá sido impressão ou os hospitais vão deixar de poder recorrer a empréstimos bancários? Isto é, onde vão parar os níveis da dívida pública administrativa? Uma vez mais, o Estado mau-pagador.

Por mais que nos venham dizer, depois, que foi a intervenção do Governo que estimulou a economia, irei levantar sérias dúvidas se devemos atribuir créditos aos XIV/XV Governos constitucionais. Como é que tal é possível se nem pelos ensinamentos do nosso Mestre Laffer se regem?



Guilherme Oliveira Martins | quinta-feira, setembro 30, 2004 |

|
A ler

Patrick Gaumer, Le Larousse de la bande dessinée



Correspondence Between Stalin, Roosevelt, Truman, Churchill and Attlee During World War II



Dietrich Schwanitz, Die Geschichte Europas



Dietrich Schwanitz, Bildung - Alles war man wissen muss



Niall Ferguson, Virtual History: Alternatives and Counterfactuals



Niall Ferguson, The House of Rothschild: Money's Prophets 1798-1848



Niall Ferguson, House of Rothschild: The World's Banker, 1849-1998



Joe Sacco, Safe Area Goradze



Joe Sacco, Palestine



Hugo Pratt, La Maison Dorée de Samarkand



John Kenneth Galbraith, The Affluent Society (Penguin Business)



Mary S. Lovell, The Sisters - The Saga of the Mitford Family (aconselhado pelo Jansenista)



Charlotte Mosley, The letters os Nancy Mitford and Evelyn Waugh (aconselhado pelo Jansenista)



Ron Chernow, Alexander Hamilton



Henry Fielding, Diário de uma viagem a Lisboa



AAVV, Budget Theory in the Public Sector



JOHN GRAY, Heresies: Against Progress and Other Illusions



CATHERINE JINKS, O Inquisidor, Bertrand, 2004



ANNE APPLEBAUM, Gulag: A History of the Soviet Camps, Penguin Books Ltd, 2004



António Castro Henriques, A conquista do Algarve, de 1189 a 1249. O Segundo Reino



Philip K. Dick, À espera do ano passado



Richard K. Armey e Dick Armey, The Flat Tax: A Citizen's Guide to the Facts on What It Will Do for You, Your Country, and Your Pocketbook



Jagdish N. Bhagwati, In Defense of Globalization, Oxford



Winston Churchill, My Early Life, Eland




A ver

Eraserhead (um filme de David Lynch - 1977)


Eraserhead (1977) Posted by Hello

Nos meus lábios, JACQUES AUDIARD, 2001



A Tua Mãe Também, ALFONSO CUARON, 2002



Pickup on South Street, SAMUEL FULLER



The Bostonians, JAMES IVORY (real.)



In the Mood for Love, KAR WAI WONG, 2001



Powered by Blogger