O Impecável
"Um homem que dorme tem em círculo à sua volta o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. Consulta-os instintivamente ao acordar, e neles lê num segundo o ponto da terra que ocupa, o tempo que decorreu até ao seu despertar; mas as respectivas linhas podem misturar-se, quebrar-se." Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido



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quarta-feira, outubro 06, 2004

SCUT's: Utilizador/pagador vs. Dívida Pública Aquisitiva?


Sete estradas, mais de novecentos quilómetros com novas portagens! O fim das estradas SCUT (sem custos para os utilizadores) representa o desaparecimento de uma dívida pública aquisitiva avaliada em mais de setecentos milhões de euros. Não digo que esta transformação não se faça, mas o Governo terá que apostar na readaptação das vias alternativas existentes. Não basta querer aumentar a receita, com o mínimo de custo. Se assim for feito, a contestação dos populares será fundamentada.

Vejamos o caso do Algarve e da célebre A22 (a Via do Infante) - sou favorável às portagens desde que a EN 125 sofra transformações de fundo, porque actualmente a mesma não constitui alternativa de circulação. O nosso Ministro da Econo... (desculpem, das Obras Públicas) anunciou hoje que, nos próximos quatro anos, vai despender em reformas nas estradas do Algarve duzentos e quarenta milhões de euros (sessenta milhões por ano). Parece muito, mas os sessenta milhões anuais representam cerca de 0,08% do valor global orçamentado todos os anos. O que quer isto significar? Provavelmente novo alcatrão e novos separadores, com nova sinalização - o que é isto perante uma via que mais parece um "caminho de cabras" com alguns troços aperfeiçoados?

Parece-me que o Governo ainda não contabilizou os efeitos do surgimento das SCUT's. O que sai mais caro? A implementação de um sistema de portagens (excepcionados os residentes e empresas num raio de trinta quilómetros, ponderados os custos respectivos para implementação de um sistema de controlo), com a reclamada reestruturação das vias alternativas ou a manutenção da dívida pública aquisitiva? Façam-se as contas...

Guilherme Oliveira Martins | quarta-feira, outubro 06, 2004 |

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A ler

Patrick Gaumer, Le Larousse de la bande dessinée



Correspondence Between Stalin, Roosevelt, Truman, Churchill and Attlee During World War II



Dietrich Schwanitz, Die Geschichte Europas



Dietrich Schwanitz, Bildung - Alles war man wissen muss



Niall Ferguson, Virtual History: Alternatives and Counterfactuals



Niall Ferguson, The House of Rothschild: Money's Prophets 1798-1848



Niall Ferguson, House of Rothschild: The World's Banker, 1849-1998



Joe Sacco, Safe Area Goradze



Joe Sacco, Palestine



Hugo Pratt, La Maison Dorée de Samarkand



John Kenneth Galbraith, The Affluent Society (Penguin Business)



Mary S. Lovell, The Sisters - The Saga of the Mitford Family (aconselhado pelo Jansenista)



Charlotte Mosley, The letters os Nancy Mitford and Evelyn Waugh (aconselhado pelo Jansenista)



Ron Chernow, Alexander Hamilton



Henry Fielding, Diário de uma viagem a Lisboa



AAVV, Budget Theory in the Public Sector



JOHN GRAY, Heresies: Against Progress and Other Illusions



CATHERINE JINKS, O Inquisidor, Bertrand, 2004



ANNE APPLEBAUM, Gulag: A History of the Soviet Camps, Penguin Books Ltd, 2004



António Castro Henriques, A conquista do Algarve, de 1189 a 1249. O Segundo Reino



Philip K. Dick, À espera do ano passado



Richard K. Armey e Dick Armey, The Flat Tax: A Citizen's Guide to the Facts on What It Will Do for You, Your Country, and Your Pocketbook



Jagdish N. Bhagwati, In Defense of Globalization, Oxford



Winston Churchill, My Early Life, Eland




A ver

Eraserhead (um filme de David Lynch - 1977)


Eraserhead (1977) Posted by Hello

Nos meus lábios, JACQUES AUDIARD, 2001



A Tua Mãe Também, ALFONSO CUARON, 2002



Pickup on South Street, SAMUEL FULLER



The Bostonians, JAMES IVORY (real.)



In the Mood for Love, KAR WAI WONG, 2001



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